SEGURANÇA EM GRAMADO: Por que essa cidade é realmente diferente?

Você se sente seguro onde mora hoje? Ou vive cercado de câmeras, muros e portões, sempre vigilante, evitando sair à noite? Em muitas cidades, a segurança virou sinônimo de restrição. Mas e se fosse possível viver com mais liberdade, tranquilidade e confiança?

Se essa ideia te agrada, talvez Gramado tenha algo pra te mostrar.

Gramado é realmente segura ou só tem fama?

É comum ouvir que “Gramado é uma cidade segura”, mas a pergunta que vale é: isso é verdade mesmo? O que faz um lugar ser de fato seguro? É o policiamento? Os muros? As câmeras? Ou a cultura e o estilo de vida das pessoas?

A resposta está nos números – e no que eles representam na prática.

Os dados não mentem: Gramado tem um dos menores índices de criminalidade do Brasil

Para você ter uma ideia, enquanto grandes cidades como São Paulo e Porto Alegre têm entre 5 a 7 homicídios por 100 mil habitantes, Gramado teve menos de 0,5. Em 2024, foi apenas 1 caso — e ainda assim, uma briga de casal, sem relação com violência urbana.

Furtos? Acontecem, claro. Mas roubos, que envolvem violência direta, foram apenas 8 casos em todo o ano. Comparando: Porto Alegre teve mais de 700; São Paulo, mais de 17 mil.

O crime mais comum em Gramado hoje? Estelionato digital — como golpes no WhatsApp e boletos falsos. Mas sejamos honestos: isso acontece em qualquer lugar com acesso à internet, não é um “problema de Gramado”.

O que explica tanta segurança em uma cidade tão turística?

É aí que Gramado surpreende: são mais de 6 milhões de turistas por ano circulando pelas ruas. E mesmo assim, não há um “efeito colateral” em forma de criminalidade turística como em Barcelona, Rio ou São Francisco.

Então o que explica essa realidade?

1. Policiamento estratégico e tecnologia integrada

Gramado tem uma presença constante da Brigada Militar e da Polícia Civil, com atuação ostensiva e investigativa. Mas o diferencial está no cercamento eletrônico: centenas de câmeras conectadas entre Prefeitura, polícias e empresas privadas. Resultado? Monitoramento em tempo real, em todos os bairros, o que inibe crimes e permite ações rápidas.

Curioso: a cidade não tem Guarda Municipal. E ainda assim, funciona. Porque o foco não é ter um grande contingente — mas sim ter inteligência e eficiência.

2. Geografia e urbanismo a favor

Gramado é compacta: 50 mil habitantes e poucos acessos viários. Os pedágios, nesse caso, funcionam como barreiras naturais de controle. Além disso, os bairros são mistos e integrados socialmente: empresários e funcionários vivem lado a lado. Essa proximidade social gera pertencimento e vigilância natural entre vizinhos.

3. Integração público-privada real

Segurança aqui é prioridade da comunidade. Organizações como o MOCOVI arrecadam recursos, apoiam as polícias e mantêm a cobrança ativa sobre o poder público. Empresas privadas de segurança, como a Confiança e a SOS, trabalham em sinergia com as instituições públicas. Aqui, não tem “cada um por si”.

4. Assistência social e prevenção de vulnerabilidades

Em Gramado, moradores de rua não são incentivados — e dependentes químicos são tratados antes que se tornem um problema social. Projetos como o RAC (Rede de Apoio à Cidadania) conectam entidades públicas e privadas para resolver questões complexas com inteligência e empatia.

Até os cães de rua têm destino certo, o que mostra o nível de cuidado com o espaço urbano.

5. Cultura local que valoriza o cuidado coletivo

A cultura de Gramado é de zelo e convivência. A cidade é limpa, organizada e isso influencia diretamente na segurança. Como na teoria das janelas quebradas: lugares bem cuidados inibem comportamentos de risco.

Além disso, o clima frio desestimula permanência de pessoas em situação de rua, e a presença ativa dos pais nas escolas diminui o risco de envolvimento dos jovens com grupos mal-intencionados.

A verdadeira liberdade é viver sem medo

Aqui, a segurança não se traduz em muros altos ou medo constante. Ela se traduz em janelas abertas, crianças indo a pé pra escola, carros com as portas destrancadas no estacionamento e laços de confiança entre vizinhos.

Sim, ainda ocorrem pequenos delitos — e até alguns crimes empresariais (como qualquer cidade que gira milhões em turismo). Mas em Gramado, todo mundo se conhece. Quando algo errado acontece, ninguém finge que não viu.

Segurança impacta diretamente o mercado imobiliário

A qualidade de vida em Gramado tem preço, sim — mas também tem valor real. E isso se reflete no mercado imobiliário: imóveis mais valorizados, investidores mais atentos e moradores em busca de estabilidade.

Viver em Gramado é escolher um estilo de vida mais leve e seguro. Se a tua prioridade é cercar-se de vigilância, câmeras e portões, tudo certo — temos uns três prédios e quatro condomínios assim. Mas a maior parte da cidade? Confia na cultura local. E funciona.

Quer viver assim também?

A segurança em Gramado não é um mito. É fruto de trabalho, cultura e integração. E é isso que permite uma vida mais livre, mais humana e mais tranquila.

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